Idosa morre após ser espancada com a própria bengala pelo neto, em Aparecida de Goiânia, diz polícia.

Jovem foi preso e indiciado por feminicídio. A idosa ficou internada, mas não resistiu aos ferimentos, principalmente no rosto. 

Por Rafael Oliveira e Naiara Santos, g1 Goiás e TV Anhanguera

Idosa morreu após ser espancada com a própria bengala pelo neto em Aparecida de Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Uma idosa de 70 anos morreu após ser espancada pelo próprio neto, que usou a bengala dela na agressão, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. 

O jovem foi preso e indiciado por feminicídio. A idosa ficou internada, mas não resistiu aos ferimentos, principalmente no rosto. 

O homem foi identificado como Gabriel Alexandre Vieira, de 26 anos. O g1 não localizou a defesa para se manifestar sobre a prisão até a última atualização desta reportagem. 

Segundo a Polícia Civil, a agressão aconteceu no domingo (13). A idosa foi internada, mas morreu na sexta-feira (18) devido à gravidade dos ferimentos. 

O jovem fugiu após a agressão, mas foi localizado e preso um dia depois. "Ele fala que no dia do fato foi vistar a avó e a ajudou a consertar alguns objetos na casa, mas que teve uma discussão com um irmão, que mora lá com a esposa, mas que em momento algum agrediu a avó", explica a delegada Cybelle Tristão.

O jovem disse ainda em depoimento que apenas esbarrou na avó durante a discussão com o irmão. No entanto, a própria idosa contou, enquanto esteve internada, que foi espancada pelo neto. 

Histórico de agressão A investigação apontou que o homem já foi preso por tráfico de drogas e agressão a um funcionário público. Ele estava liberdade devido a um alvará de soltura. Segundo a delegada, esta não foi a primeira vez que ele agrediu a avá, que vivia sob ameaça de morte do neto. 

O major da Polícia Militar Marcelo Constantino relatou que o jovem é um "velho conhecido da PM" e trabalha como vendedor ambulante em terminais de ônibus.

 Desde que soubemos dessa agressão, reforçamos o policiamento e fizemos a prisão em um terminal de ônibus, em Goiânia", esclareceu o oficial. 

Fonte. Diário do Planalto

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