A Arara era mantida em gaiola pequena e sem poleiros, o que impossibilitava sua movimentação, descanso e alimentação, permanecendo em local confinado e com pouca ventilação.
O responsável confessou não ter autorização ou qualquer documento legal, para manter a ave silvestre em cativeiro, informando que o antigo dono da residência era o proprietário e deixou a ave no local.
A equipe conduziu a arara ao Centro de Controle de Zoonoses de Caraguatatuba, onde o veterinário responsável constatou a situação de maus-tratos, verificando ainda o corte irregular das penas da arara, que configura a mutilação do animal.
A Arara-candindé, encontra-se em potencial risco de extinção, constando com vulnerável na lista do CITES (Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção).
O infrator foi autuado por ter em cativeiro espécie nativa em risco de extinção e maus-tratos, com multa no valor de R$11.000,00.
A ave será destina ao órgão competente para receber os cuidados necessários.
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