Bolsonaro critica TSE e desafia Moraes: 'vai me prender?'

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a fazer críticas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a seus ministros e desafiou o ministro Alexandre de Moraes a prendê-lo por apresentar dúvidas quanto ao sistema eleitoral brasileiro. Jair Bolsonaro voltou a colocar em questionamento a segurança da totalização de votos no TSE e cobrou que propostas das Forças Armadas sejam adotadas pela Justiça Eleitoral.
As declarações de Bolsonaro foram dadas no Guarujá, onde o presidente descansa no fim de semana, à "CNN Brasil". 

O presidente afirmou que hoje o TSE não aceita críticas. 

"O grande problema que a gente tem é que a gente não conseguiu entender o Tribunal Superior Eleitoral. Virou um grupo fechado. É TSE Futebol Clube. O que se fala é lei. Você vê: há poucas semanas o Alexandre de Moraes disse que quem desconfiar do processo eleitoral vai ter o registro cassado e (ser) preso. Ô Alexandre, tô desconfiado. Vai me prender? Vai cassar meu registro? Que democracia é essa?", questionou o presidente. 

Segundo Bolsonaro, a desconfiança sobre o processo eleitoral ajuda no debate e aperfeiçoa os sistemas no Brasil. 

"Nós podemos desconfiar de tudo. Acho até que quando você desconfia e debate, você aperfeiçoa. Não tem nada que não pode ser mudado. E não vai ser dessa forma, (com) decisão de ministro (que vão mudar as coisas)", disse. 

O presidente da República acusou o ministro Luís Roberto Barroso de interferir em votações na Câmara dos Deputados para impedir a adoção do voto impresso.

O filho dele, deputado Eduardo Bolsonaro, disse o mesmo em entrevista à "Jovem Pan News" também neste sábado. 

Ele voltou a cobrar que o que ele chama de sugestões das Forças Armadas ao processo eleitoral sejam adotadas. 

"O Barroso era presidente do TSE e convidou algumas instituições a participar do processo eleitoral, entre elas as Forças Armadas. Eu sou o chefe Supremo das Forças Armadas. Muito obrigado, Barroso. Nós colocamos lá nosso comando de guerra cibernética, são pessoas com uma cabeça privilegiada (...) e apresentamos algumas sugestões para o TSE. Foi marcada uma reunião há poucos dias entre o pessoal técnico do TSE e os técnicos do Exército. Depois, o ministro Fachin, agora presidente, resolveu postergar. Está marcada para até o final desse mês uma nova reunião. Espero que haja essa reunião e o debate entre pessoas técnicas", disse ele.

Bolsonaro voltou a dizer que as Forças Armadas não estão apresentando sugestão de voto impresso, mas apenas alterações técnicas.

"Vou adiantar duas propostas que tomei conhecimento. A totalização ser feita nos TREs. Em 27 TREs e depois transmitida para cá (para Brasília). Porque não? Isso era feito até pouco tempo atrás. Outra questão que todo mundo fala é que tem uma sala secreta que totaliza os votos em Brasília. Por que sala secreta? A sala, a contagem, não tem que ser publica? E nós apresentamos uma sugestões que o mesmo cabo que vai abastecer a sala secreta abastece um outro computador do lado, dessa entidades conveniadas e as Forças Armadas têm como apresentar isso. Esperamos que aceite", disse Bolsonaro, dizendo que não quer que as eleições sejam marcadas com o manto da desconfiança.

Fonte: O Tempo.

BLOG. FRANCISCO FIGUEIREDO

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