Durante a atividade, os profissionais explicaram que a resistência aos antimicrobianos (AMR) é considerada uma das maiores ameaças globais à saúde pública, com consequências diretas para a saúde humana e animal, além de impactos econômicos e ambientais.
“Quando microrganismos como bactérias, vírus, fungos e parasitas tornam-se resistentes, os tratamentos deixam de funcionar como deveriam. Isso faz com que infecções simples se tornem difíceis, e às vezes impossíveis de tratar, elevando os custos para o sistema de saúde e aumentando o risco de complicações e mortes evitáveis”, destacou a farmacêutica Naiara Stefany.
Segundo os especialistas, práticas como automedicação, interrupção precoce do tratamento ou uso de antibióticos sem prescrição aceleram o processo de resistência bacteriana. “Cada vez que um antibiótico é utilizado de forma incorreta, abrimos espaço para que as bactérias se adaptem e se tornem mais fortes. Nosso trabalho é orientar a população para que esses medicamentos continuem eficazes no futuro, protegendo a saúde de todos”, reforçou o farmacêutico Gabriel Costa.
A palestra também abordou orientações essenciais para o uso racional de antibióticos, como utilizá-los apenas com prescrição médica, seguir corretamente doses e horários, completar todo o período de tratamento e nunca compartilhar ou reutilizar sobras de medicamentos. Os participantes receberam ainda orientações sobre a inutilidade dos antibióticos para infecções virais como gripes e resfriados, e sobre o descarte adequado de medicamentos vencidos.
Com iniciativas como essa, a Policlínica Estadual de Posse reafirma seu compromisso com a promoção da saúde, a prevenção de doenças e o uso responsável de antimicrobianos, contribuindo para o enfrentamento global da resistência bacteriana
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