Uma ostra que não foi ferida não é capaz de produzir pérolas.
Na parte interna do molusco existe uma substância chamada nácar. Quando um grão de areia penetra acidentalmente no interior das válvulas da ostra, cobre-a com milhares e milhares de camadas de nácar para se proteger.
(Os bivalves, assim como outros moluscos, crustáceos e artrópodes em geral não possuem sistema nervoso central como o nosso, ele é descentralizado.
Pela mesma razão, eles não sentem dor como nós. Elas têm sim a sensação de se protegerem contra elementos pontiagudos, frio, calor, ácidos e outros, mas não é que uma ostra “sofra” por ter um grão de areia.)
O resultado é uma pérola linda e brilhante.
Ou seja, as pérolas são cistos de nácar que os moluscos formam para isolar um corpo estranho que entrou em seu corpo.
Embora seu tamanho seja geralmente muito pequeno, a maior pérola do mundo pesa 34 quilos, uma raridade que foi encontrada na ilha de Palawan (ilha das Filipinas) com valor incalculável.
Na verdade a pérola natural é rara, é uma daquelas curiosidades do mar que surpreendem e só se encontram nos museus.
Hoje, porém, quase todas as pérolas que você encontra no mercado são cultivadas.
Tags
EDUCAÇÃO